Ucrânia regista máximo diário com 20.341 novos infectados em 24 horas
A Ucrânia registou 20.341 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o valor mais elevado desde o início da pandemia, tendo ainda contabilizado 396 mortes, adiantou o ministro da Saúde.
"Em 03 de abril de 2021, foram detetados 20.431 novos casos de covid-19", escreveu o ministro da Saúde da Ucrânia, Maxim Stepanov, através da sua conta no Facebook, adiantando que entre os novos infetados estão 809 menores e 473 trabalhadores do setor da saúde.
Nestas últimas 24 horas, foram internadas 5.186 pessoas, um número inferior às 9.199 que tiveram alta. Maxim Stepanov adiantou ainda que foram registadas 396 novas mortes por covid-19. Um dia antes haviam sido contabilizadas 433 vítimas mortais.
Os números indicam que a Ucrânia mantém a tendência de subida registada nos últimos dias, e comparam com as 19.893 novas infeções registadas um dia antes, com o país a contar já com um total de mais de 1,73 milhões de infeções e 34.075 mortes.
A situação é especialmente grave nas regiões de Lviv (com 1.538 novos casos), Odessa (1.521) e Dnipropetrovsk (1.433), bem como na capital, Kiev, com 2.053 novas infeções detetadas nas últimas 24 horas.
Em resposta à subida de novos casos, o presidente da autarquia da capital decretou um confinamento geral a partir da próxima segunda-feira, para vigorar até, pelo menos, dia 16.
Além do encerramento de todas as escolas e jardins de infância, o serviço de transporte público vai também ser reduzido e as viagens para fora da cidade estão apenas autorizadas para os trabalhadores em indústrias essenciais.
As autoridades depositam esperança nos efeitos da campanha de vacinação, que começou de forma lenta em 24 de fevereiro devido à escassez de vacinas e a alguma desconfiança da população em torno das vacinas.
Até agora 286.647 pessoas receberam a primeira dose da vacina.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.