Presidente argentino com teste positivo apesar de ter sido vacinado
O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, que completou a vacinação contra a covid-19, anunciou hoje que teve resultado positivo num teste rápido de antigénio para deteção do SARS-CoV-2, tendo decidido isolar-se preventivamente.
"Queria contar-lhes que, ao final do dia de hoje, quando apresentei um registo de febre de 37,3º e uma leve dor de cabeça, fiz um teste de antigénio, cujo resultado foi positivo", escreveu o chefe de Estado na rede social Twitter, esta madrugada.
O Presidente argentino, que festejou 62 anos na sexta-feira, uma hora antes do anúncio, acrescentou que, apesar de aguardar ainda a confirmação do teste PCR, decidiu isolar-se preventivamente, "cumprindo o protocolo vigente e seguindo as indicações do [seu] médico pessoal", mas garantiu que está bem.
"Encontro-me bem fisicamente e, ainda que tivesse gostado de terminar o dia do meu aniversário sem esta notícia, também estou bem de ânimo", escreveu.
Fernández recebeu a primeira dose da vacina russa Sputnik-V em 21 de janeiro, tendo posteriormente completado o esquema de vacinação com a segunda toma.
O país, com uma população de 45 milhões de habitantes, começou a campanha de vacinação contra a covid-19 em finais de dezembro.
O Governo argentino decidiu dar prioridade à administração da primeira dose do fármaco, tendo para isso diferido a segunda dose durante três meses, para todos os tipos de vacinas, segundo a agência de notícias espanhola Efe.
Desde o início da pandemia, a Argentina contabilizou mais de 2,3 milhões de casos confirmados e cerca de 56 mil mortes, de acordo com a contagem da universidade norte-americana Johns Hopkins.
O país registou um pico de contágios em 21 de outubro último, com 18.326 casos, tendo o número de infeções baixado até março, altura em que começou a atual curva ascendente.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.829.089 mortos no mundo, resultantes de mais de 129,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.