"É preciso uma lupa para ver obra feita no Funchal"
Albuquerque assume candidatura de Calado e diz que coligação na capital pode incluir outros partidos para além do CDS
O presidente do Governo Regional revela, em entrevista ao DN, que "gostava de fazer um papel de política nacional ou na Europa", mas tudo vai depender da conjuntura e "se me candidato à Madeira"
O presidente do Governo Regional assume, em entrevista ao Diário de Notícias deste sábado, a candidatura de Pedro Calado à Câmara Municipal do Funchal. Assume e passa logo ao ataque, criticando a postura dos dois últimos mandatos da coligação que lidera os destinos da cidade. "A propaganda do sorriso dura o que tem de durar, mas depois acaba. E neste momento o Funchal precisa de uma equipa "que retome o desenvolvimento da cidade", sublinha. Dá como certa a coligação com o CDS, mas adverte que a mesma pode integrar outros partidos, que não nomeia.
Na entrevista, o líder do Governo não enjeita uma recandidatura às eleições regionais de 2023, apesar de ponderar outros voos fora da Região. Tudo vai depender da conjuntura, adverte. No plano partidário, Albuquerque refere que o nome do ex-primeiro-ministro Pedro Passos Coelho continua a "assustar a esquerda" e volta a admitir uma aliança com o Chega. "Para fazer uma aliança instrumental pós-eleitoral, tal como aconteceu nos Açores, não tem de comungar de certos princípios que o Chega defende", insiste.
O líder do PSD-M passa também em revista a relação com o primeiro-ministro, defende as opções da Madeira no combate à pandemia, fala da situação actual da Zona Franca, mas não comenta as recentes buscas por parte do Ministério Público e da Polícia Judiciária a diversos organismos, devido ao contrato de concessão.