Confirmada retoma das modalidades de alto risco e competição de formação em Portugal continental
O Governo confirmou hoje a retoma das modalidades desportivas de alto risco, bem como o regresso à competição dos escalões de formação a partir de sábado, na quarta fase de desconfinamento.
O Conselho de Ministros decidiu confirmar hoje o avançar das medidas de desconfinamento a partir de segunda-feira, dia 03 de maio, na "generalidade" do território nacional, face à pandemia de covid-19.
"A prática de todas as modalidades desportivas passa a estar permitida, bem como e para toda a atividade física ao ar livre; os ginásios podem funcionar com aulas de grupo, observando as regras de segurança e higiene", pode ler-se numa nota publicada no sítio da Internet "Covid-19 Estamos On", dedicado à resposta à pandemia.
A publicação foi feita ao mesmo tempo de uma comunicação do primeiro-ministro, António Costa, após uma reunião do Conselho de Ministros sobre a quarta fase de desconfinamento do país.
O governante já tinha explicado, durante a conferência de imprensa, que os ginásios iam recuperar "a sua atividade normal", confirmando que as medidas agora tomadas, e antecipadas para sábado em relação ao previsto, que seria na segunda-feira, não mudam do que estava anunciado para esta fase.
Depois do regresso da prática das modalidades de baixo risco e da atividade física em grupos de até quatro pessoas, em 05 de abril, seguiu-se a retoma de médio risco, alargando para seis o número de pessoas numa atividade física ao ar livre, duas semanas depois.
As modalidades de alto risco de contágio, por "implicarem contacto face a face", incluem o boxe, jiu jitsu, judo, kickboxing e muaythai, lutas amadoras ou o râguebi, entre várias vertentes de outras modalidades, da ginástica à patinagem, taekwondo, várias artes marciais ou a dança desportiva.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.152.646 mortos no mundo, resultantes de mais de 149,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.974 pessoas dos 836.033 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.