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Itália soma 14.320 novos casos e ultrapassa quatro milhões de infecções

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Foto EPA

A Itália ultrapassou hoje os quatro milhões de casos de covid-19 desde o início da emergência sanitária, ao registar 14.320 novos casos e 288 mortes nas últimas 24 horas, segundo dados do Ministério da Saúde.

O número de infeções no último dia confere um aumento de 935 casos relativamente a quarta-feira, apesar de terem sido realizados cerca de menos 6.000 testes.

No país, um total de 4.009.208 pessoas foram infetadas desde o início da crise de saúde em fevereiro de 2020, das quais 120.544 perderam a vida.

A pressão hospitalar melhora aos poucos, já que dos 438.709 atualmente positivos, 19.351 estão hospitalizados, menos 509 em relação a quarta-feira, dos quais 2.640 estão internados em Unidades de Cuidados Intensivos (menos 71).

Em relação à campanha de vacinação, a Itália já inoculou 18.886.925 doses (mais 269.496 do que na quarta-feira) e 5.568.648 pessoas já receberam as duas doses (mais 93.247).

O Ministério da Saúde prolongou até 15 de maio a obrigatoriedade de um teste realizado 48 horas antes da chegada e uma quarentena de cinco dias, a que se deve seguir outro teste, para todas as pessoas que cheguem ao país provenientes de países da União Europeia.

Na segunda-feira, o país começou um processo de reabertura gradual que começou nas 14 regiões com baixo risco de contágio, classificadas como "zonas amarelas", incluindo Lácio e Lombardia, cujas capitais são Roma e Milão, respetivamente.

Nessas áreas, as aulas presenciais foram retomadas para alunos até ao ensino secundário, bares e restaurantes podem servir comida nas esplanadas até às 22:00 locais (21:00 em Lisboa), hora em que começa o recolher obrigatório, enquanto museus, cinemas e teatros também reabriram com capacidade limitada.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.152.646 mortos no mundo, resultantes de mais de 149,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.