Madeira

Valter Correia reponde a Emanuel Câmara acusando-o de "deturpar a realidade"

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Foto Facebook Valter Correia
“Emanuel Câmara deturpa a realidade e limita-se a atribuir subsídios para manter-se no poder”.

A afirmação é de Valter Correia, que responde deste modo às declarações do actual presidente da Câmara do Porto Moniz, sobre os 'calotes' herdados da vereação social-democrata.

“Aproximando-se as Eleições autárquicas, é extremamente curioso verificar que o senhor presidente da Câmara Municipal do Porto Moniz tenta, na comunicação social, justificar a sua incapacidade de realizar obra em prol do desenvolvimento do concelho com a dívida herdada na gestão do PSD, além de procurar fazer crer que a responsabilidade dessa dívida foi minha”, sublinha o anterior presidente do executivo, considerando "demagógicas" e "desfasadas da realidade que se vive no Porto Moniz" as afirmações de Emanuel Câmara.

Valter Correia lembra, a este propósito, que quando assumiu os destinos do concelho "a dívida era de cerca de 12,6 milhões de euros" e que, quando saiu, "era de apenas 4,2 milhões de euros". "Ou seja, em quatro anos de mandato, paguei 8,4 milhões de euros, mesmo na conjuntura de bancarrota em que o primeiro-ministro José Sócrates deixou o nosso país”, reforça.

Aludindo às dívidas recordadas por Emanuel Câmara, sublinha ainda que essa mesma dívida, "com origens na governação do social-democrata Gabriel Farinha", representou "obra feita".

Considerando que a gestão socialista que tem vindo a ser seguida pelo município tem sido “mais uma gestão corrente do que outra coisa qualquer”, o social-democrata acusa o actual Presidente de Câmara de "iludir a população", lembrando que “não basta ao actual executivo apregoar ter pago cerca de 3 milhões de euros da dívida como um grande feito concretizado, em cerca oito anos de mandato”

Valter Correia que vai mais longe ao afirmar que “apregoar os apoios sociais como se fossem todas inovações da gestão socialista, também não fica bem ao actual presidente de Câmara”, recordando que muitos destes apoios (por exemplo, aos estudantes universitários) “sempre existiram".