Os casos “muito específicos” de utentes de lares que possam justificar uma maior proximidade aos visitantes devem ser colocadas à secretária da tutela ou ao próprio presidente do Governo Regional.

Miguel Albuquerque ao ser confrontado com a intransigência das direcções dos lares quanto à abertura que o próprio manifestou na conferência de imprensa da passada segunda-feira em relação a casos de demência e outras patologias muito específicas, esclareceu hoje que a decisão essas visitas de excepção devem ser colocadas ao Governo, inclusive ao próprio presidente.

“Quando aplicamos as regras de segurança, de prevenção e de sanidade, são regras gerais e abstractas. Há casos específicos onde os familiares podem fazer uma petição ao secretário [da Saúde e/ou da Inclusão Social] e à directora do lar e nós vamos considerar isso”, começou por dizer.

Contudo, ao saber que há direcções de lares quem simplesmente actuam em função do que está oficialmente escrito em relação às condições de visitas a lares, respondeu: “Ponham [por escrito] ao secretário ou ao presidente do Governo e depois nós analisamos”.

Admitiu que “há casos que é uma questão de humanidade”, mas lembrou que também importa “não generalizar, por que senão entra tudo em anarquia. Agora há casos que são de considerar com grande cuidado, com grande atenção. São casos específicos”, disse.