Madeira

Sem surpresa

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Boa noite!

O Inspector da Educação apresentou a demissão, numa manobra claramente encenada que, como se suspeitava, acabaria por não dar deu em nada. Era preciso ‘um bode expiatório’ mediático para ofuscar a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que a secretaria da Educação se apressou a comunicar na versão que mais lhe interessava, mas que deu razão ao professor e ex-director da Escola do Curral, num processo que lhe valeu 180 dias de suspensão sem vencimento.

A rifa saiu a Jorge Morgado que colocou o lugar à disposição, com a garantia que seria reconduzido. Não foi preciso esperar 180 horas. Comprovadamente neste caso de contornos inacreditáveis que ainda vão dar que falar, não prestou um bom serviço à Região. Mesmo assim foi premiado, pois o secretário Regional de Educação decidiu mantê-lo nas funções que desempenha desde 2015. E fez bem. Pelos menos, a haver lugar a indemnização que Joaquim Sousa pondera solicitar por danos causados, quem desencadeou e geriu o processo disciplinar, que pague a factura, embora desconfie que esteja a ser preparada um ajuste de contas a outro nível.

O tempo dirá se cessam definitivamente as perseguições com motivações duvidosas e processos repletos de subjectividade ou se só agora começou um novo capítulo da sanção alegadamente disciplinar.