País

Marcelo pede autorização do parlamento para ir a Cabo Verde e Guiné-Bissau em Maio

None

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, submeteu nesta semana um pedido de autorização ao parlamento para se deslocar a Cabo Verde e à Guiné-Bissau entre 16 e 19 de maio.

No pedido dirigido ao presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, com data de 26 de abril, o chefe de Estado refere que está prevista a sua deslocação a Cabo Verde - que já tinha anunciado - e à Guiné-Bissau, em visita oficial, e pede o assentimento para essas deslocações.

A Guiné-Bissau é um país lusófono que Marcelo Rebelo de Sousa nunca visitou enquanto Presidente da República. Também nunca esteve em Timor-Leste.

Reeleito Presidente da República em 24 de janeiro deste ano, com 60,67% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para um segundo mandato perante a Assembleia da República em 09 de março.

Três dias depois de ter tomado posse, realizou as suas duas primeiras visitas ao estrangeiro, repetindo os mesmos destinos do primeiro mandato: na manhã de 12 de março, foi recebido pelo papa Francisco na Santa Sé, em Roma, e depois, à tarde, pelo monarca espanhol, Felipe VI, em Madrid.

No dia 15 de abril, o Presidente da República anunciou hoje que "uma das primeiras visitas" que iria realizar neste segundo mandato seria a Cabo Verde, país que atualmente preside à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), no mês de maio.

Marcelo Rebelo de Sousa fez esse anúncio em direto na RDP África, numa conversa com o seu homólogo cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, para assinalar os 25 anos desta estação de rádio e da CPLP.

No seu anterior mandato, Marcelo Rebelo de Sousa fez visitas de Estado a quatro países africanos lusófonos: Moçambique, em 2016, Cabo Verde, em 2017, São Tomé e Príncipe, em 2018, e Angola, em 2019.

Foi ainda uma outra vez a Angola e a Moçambique e esteve mais duas vezes em Cabo Verde, sem contar com escalas.

Como Presidente da República, foi quatro vezes ao Brasil, embora não em visita de Estado.

Em 08 de outubro do ano passado, Marcelo Rebelo de Sousa recebeu no Palácio de Belém, em Lisboa, o seu homólogo da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que se deslocou a Portugal em visita oficial.

Nessa ocasião, o chefe de Estado português defendeu que se deve reforçar a cooperação entre Portugal e a Guiné-Bissau e que "há um mundo de iniciativas a desenvolver" nos setores da educação e cultura e também no plano económico.

Dirigindo-se ao Presidente da República da Guiné-Bissau, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que "há uma fraternidade entre os povos que se traduz na fraternidade entre os Estados e, naturalmente, no relacionamento entre os seus responsáveis a todos os níveis" e que, portanto, "há um pano de fundo de fraternidade" nas relações bilaterais.

Nesta intervenção, saudou a comunidade guineense em Portugal, e destacou o contributo dos portugueses residentes na Guiné-Bissau para o desenvolvimento desse "país irmão".