Madeira

Menezes de Oliveira critica falta de consideração da Ministra

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Socialistas ficaram de fora do evento cultural que decorre no Porto Santo.

A poucos minutos de ser apresentada a 'Carta do Porto Santo', o ex-presidente e actual vereador eleito pelo Partido Socialista à Câmara Municipal, Filipe Menezes de Oliveira, não cala a sua revolta por assistir “à falta de consideração” que tanto a Ministra da Cultura, Graça Fonseca, como o executivo liderado por Idalino Vasconcelos, tiveram para com os autarcas eleitos do PS local, como é o seu caso.

Tudo pelo facto de não terem sido convidados tal como não foram para a Conferência do Porto Santo, sobre democratização da cultura e democracia cultural, no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia.

O antigo edil coloca maior culpa nesta “desconsideração” ou falta de respeito”, conforme classifica, na Ministra, ainda por cima do seu próprio Partido, o que na sua opinião só vem atestar aquilo que já vinha suspeitando: “O Partido Socialista, tanto a nível local como regional, não risca nada porque nem sequer esteve cá representado nem deputados, nem o presidente [Paulo Cafôfo] nem mesmo as mulheres socialistas”, acentua a crítica.

E continua: “Não fomos convidados para participar nas mesas redondas ou quadradas” no âmbito dos trabalhos que envolvem esta iniciativa que decorre no Centro de Congressos, curiosamente conta com a presença de outras figuras eleitas pelo PSD-M, o que lamenta por verificar uma desigualdade de critério.

"Até o nosso deputado, que é candidato à Câmara [Miguel Brito] foi barrado na entrada. Isto é lamentável", disse há instantes, reprovando o episódio, mas garantindo que irá lavrar o seu desagrado na próxima reunião da autarquia e fazer chegar o protesto a outras instâncias, presume-se que dentro do Partido, deixando um recado.

"Há culpas repartidas [Câmara e Ministério da Cultura]. Se é uma iniciativa no âmbito da presidência portuguesa do Conselho da União Europeia, é óbvio que a ministra tem culpas no cartório porque deveria ter o cuidado de respeitar o estatuto do direito à oposição, e não o fez", disse.