“O alargamento do recolher obrigatório não significa o abandalhamento do recolher obrigatório”
Presidente do Governo avisa que se a situação epidemiológica se agravar volta atrás nas medidas agora anunciadas
O presidente do Governo Regional vai falar com o Representante da República para articular com as forças de segurança “um reforço da fiscalização” com o alargar das medidas de recolher obrigatório a partir do próximo domingo.
“Vai haver um reforço da fiscalização”, garantiu hoje Miguel Albuquerque, à margem de visita ao Jardim da Serra.
O governante aproveitou para ‘deitar água na fervura’ ao lembrar que “o alargamento do recolher obrigatório não significa o abandalhamento do recolher obrigatório”.
Diz mesmo que ainda estamos num “período critico” por ser “crucial” manter o controlo da pandemia na Região, sob pena de comprometer as novas medidas associadas à Covid ontem anunciadas.
“Se cumprirmos as regras, não houver abusos nem relaxamento, todos ficamos a ganhar”, reforça. Caso contrário, avisa que voltará atrás nas decisões de aligeirar as restrições.
“Se a situação se agravar eu tomo as decisões que tiver de tomar. É preciso não terem dúvidas sobre isso”, afirmou.
De resto, considera que este aligeirar das medidas ocorre na altura certa e não esconde que está optimista que a economia possa ‘respirar de alívio’ já num futuro próximo.
“Esta abertura corresponde ao momento certo, as expectativas são positivas, vamos ver a evolução da pandemia”. Mas também diz que “não podemos ser excessivamente optimistas, até porque temos exemplos de outras situações onde as aberturas correram, numa 1ª fase, bem e depois tiveram de fazer um recuo”. O objectivo é “fazer com segurança” a retoma.
Conclui ser também o momento certo tendo em conta a “expectativa quanto à reabertura em breve, pelo menos a médio prazo, dos mercados turísticos”, concretizou.