Madeira

Sara Cerdas defende reforço do Mecanismo de Proteção Civil Europeu

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Esta noite na sessão plenária do Parlamento Europeu, Sara Cerdas defendeu o reforço do Mecanismo de Proteção Civil Europeu, tendo em conta a importância que o mesmo representa para a proteção dos cidadãos e das regiões em situações de catástrofe e futuras adversidades.

Na intervenção, a eurodeputada destacou que a pandemia COVID-19 “revelou que, embora preparados para crises, a UE precisa de reforçar a sua capacidade de resposta a qualquer tipo de adversidade que coloque em risco a nossa saúde e a do nosso ambiente”.

Ainda que a proteção dos cidadãos e do ambiente seja uma competência dos Estados-Membros, facto que reconhece, alerta que “em caso de um evento de dimensões acrescidas, a União Europeia tem a capacidade de auxiliar as populações e regiões afetadas através do Mecanismo de Proteção Civil Europeu, no seu espírito de solidariedade e cooperação” e que “um reforço do orçamento irá permitir mais planeamento na prevenção e preparação ao nível da UE, com respostas intersetoriais e transfronteiriças para uma melhor gestão do risco em desastres”.

Sara Cerdas enalteceu ainda a importância de aliar a esta prevenção, preparação e resposta a “um reforço das reservas estratégicas de recursos e um melhor trabalho em rede com as autoridades de proteção civil nacionais e regionais”, fazendo com que a UE esteja “mais preparada e mais unida”.

O Parlamento deve adotar amanhã o novo Mecanismo de Proteção Civil da UE (MPCU), reformado com base nas lições aprendidas com a pandemia da COVID-19 e com um orçamento reforçado (1,263 mil milhões de euros alocado para o período de financiamento 2021-2027, complementado por 2,056 mil milhões de euros do plano de recuperação para a Europa).

O novo Mecanismo de Proteção Civil, visa garantir que a UE e os Estados-membros estão melhor preparados para responder a emergências de grande escala, especialmente quando estas afetam vários países ao mesmo tempo, terá uma abordagem mais flexível, a fim de garantir que a resposta às catástrofes seja mais expedita e mais fácil de aplicar.