Coronavírus Madeira

Governo Regional recua nas medidas se houver aumento significativo de doentes internados

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As medidas de contenção da pandemia, anunciadas, esta tarde, pelo presidente do Governo Regional da Madeira poderão ser revertidas , no caso de se verificar um aumento significativo de doentes internados nas unidades Covid e, sobretudo, nos cuidados intensivos.

Neste momento, o Hospital dr. Nélio Mendonça tem 12 doentes internados e apenas um nos cuidados intensivos, números muito abaixo da capacidade de resposta.

Miguel Albuquerque anunciou uma flexibilização das medidas, fruto dos resultados positivos do recolher obrigatório ainda em vigor, testagem e vacinação, mas deixou claro que se surgirem sutos possam pressionar a respostas hospitalar ou colocar em risco a população mais vulnerável, o governo pode recuar nestas medidas.

O presidente do Governo Regional foi questionado sobre a base legal para manter o recolher obrigatório - a partir do dia 3 de Maio às 23 horas -, quando já não haverá um Estado de Emergência em vigor. Albuquerque garantiu que a Região tem poderes para decretar o recolher, sobretudo porque deverá haver declaração de calamidade ou contingência.

No entanto, reconhece que as questões constitucionais possam ser debatidas, mas sublinha que o objectivo principal é "proteger um direito maior que é a vida".

"Perdemos muito tempo a discutir o acessório e não o essencial e o essencial é termos uma base legal para decretar uma medida de contenção". Miguel Albuquerque

Sobre a presença de público nos espectáculos desportivos, ainda não será desta vez que  as medidas serão alteradas.

O presidente do Governo Regional sublinhou a importância da vacinação e da testagem. No primeiro caso, 81.674 madeirenses já receberam, pelo menos, a primeira dose. Em Maio, a Madeira vai receber 46.800 doses da vacina da Pfeizer e acelerar o processo.

Os profissionais do turismo deverão ser os próximos a receber a vacina.

A testagem voluntária gratuita será incentivada.