Paulo Neves defende que a Madeira deve fazer parte do capital do Banco de Fomento
Congratulando-se pelo facto do PSD ter conseguido que 5% da verba atribuída por Bruxelas para o Plano de Recuperação e Resiliência nacional fosse canalizada para o Plano traçado pelo Governo Regional, Paulo Neves sublinha que "agora falta que a Madeira faça parte do capital do Banco de Fomento".
“Já que existem verbas comunitárias que vão servir para financiar o novo Banco de Fomento, então que uma percentagem seja de capital gerido pelo Governo Regional da Madeira neste Banco, que deve ser nacional e não apenas continental” afirmou, nesta segunda-feira, o deputado Paulo Neves, que olha para este Banco de Fomento como uma "oportunidade fundamental para Portugal".
Oportunidade esta, frisa, que "só fará sentido e cumprirá o seu propósito se realmente servir o todo nacional, regiões autónomas incluídas".
São precisamente estas preocupações que o deputado eleito pelo PSD/M à Assembleia da República reiterará, na próxima quarta-feira, aquando da audição ao Ministro do Planeamento, assumindo a defesa de um Banco de Fomento “que sirva as empresas da Região e que tenha capital madeirense”.
Frisando que “todo o apoio que possa ser dado, neste momento, às empresas, revela-se essencial para garantir a retoma e a manutenção do emprego”, Paulo Neves lembra que o Governo Regional manifestou, desde a primeira hora, a sua disponibilidade para entrar no capital deste Banco.
“Continuaremos a insistir junto do Governo da República nesta questão, até porque é da nossa insistência que resultam aquelas que são as melhores soluções para a Madeira” vincou, na oportunidade, o social-democrata, aludindo ao facto de que, depois de muita insistência, quer por parte do Governo Regional quer dos deputados eleitos à Assembleia da República, foi possível garantir que 5% da verba atribuída por Bruxelas para o Plano de Recuperação e Resiliência nacional fosse canalizada para o Plano traçado pelo Governo Regional.
“Este é um dos vários exemplos que comprova que vale a pena insistir", rematou.