Pombo Trocaz ( I ª parte)
Acabando por ceder à pressão exercida pelos agricultores,o Governo Regional,através da Secretaria do Ambiente decidiu autorizar o abate destes animais,mesmo sabendo da importância que o Pombo Trocaz tem na preservação da nossa Floresta Laurissilva.Segundo dados do D.N. (ver D.N.de 6ª f. 23/4/2021)já foram mortos 4000 animais). É muito triste e revoltante.Não vivemos sós no Planeta e, se os agricultores não sabem, os nossos governantes têm a Obrigação de os educar.Sei que não é fácil,mas é assim que deveria ser!!!
Em 2º lugar, não são os animais que invadem o nosso habitat,mas sim o contrário, nós é que invadimos cada vez mais o espaço que é deles,para cultivar.Logo,quem está mal não são eles!
3º Há sempre soluções alternativas: Li uma notícia, de que na Índia,na cidade de Shimla, antiga capital de Verão da época colonial britânica,no Norte da Índia,milhares de macacos têm atacado moradores e visitantes, às vezes, ferindo-os com gravidade.Quando não atacam os humanos,o Estado calcula que mais de 130.000 macacos comem ou destroem frutas e plantações nos campos, causando perdas de milhões de dólares por ano.Que fez o Estado? Abateu os animais?
Vejamos o resto da notícia:
“ Em Shimla como em outras cidades do Estado,as autoridades iniciaram uma campanha para esterilizar macacos.Foram 157.000 esterilizações.”
“ A esterilização é a única maneira de controlar a população”- Pooja Kanwan especialista do centro de esterilização em Shimla.
Como curiosidade, e, para fazermos um termo de comparação,a população humana desta cidade,ronda os 160.000 habitantes.
São duas posições opostas e que revelam o grau de respeito que se tem,ou não, pelas criaturas que connosco coabitam...Não somos os únicos no Planeta!Temos de nos mentalizar disso .Só assim, poderemos evoluir e fazer do Mundo, um lugar melhor para todos...
E, já que vem a propósito,faz algum sentido repovoar a ilha do Porto Santo com coelhos criados em cativeiro, só para servirem de alvo a abater a quem tem por divertimento, a matança de animais? Haja vergonha!
Lucília Ferreira