Madeira

Edgar Silva acusa a direita de “subversão do regime democrático e dos valores de Abril”

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No comício que assinalou o 47.º aniversário do 25 de Abril, o coordenador do CDU/Madeira falou da importância das conquistas de Abril, e de uma direita que “não só nos tira as razões da esperança, como quer impor a usurpação dos direitos sociais e laborais.”

“Conhecemos como a direita se organiza na despudorada intenção de apagar direitos fundamentais, com vontade de impor limitações aos direitos políticos e delimitação permanente à actividade política”, diz Edgar Silva, que continua: “Sabemos dos encantos da direita para impedir a actividade sindical nas empresas e nos locais de trabalho, para adiar as eleições, para alterar as leis eleitorais e rever a própria constituição.”

Assevera que “por mais que alguns tentem, nunca, mas nunca mais será possível voltar atrás e negar os valores de Abril”, embora lembre que “para muitos as esperanças de Abril não se cumpriram”, referindo as “desigualdades sociais, que não param de crescer, que tornam difícil a esperança de Abril.” Lembrou, também, que “antes de Abril viviam-se os dias do medo”, dias que acredita terem voltado para muitos madeirenses.

O coordenador do CDU/Madeira elucida que “Abril convoca-nos, de novo e sempre, à luta pela justiça, pela liberdade, pela democracia”. “Munidos destes valores de Abril é possível recriar a esperança do povo e lutar por um futuro de confiança”, conclui.

A iniciativa comemorativa do 25 de Abril decorreu na Praça do Povo, no Funchal, na tarde deste domingo.