Família do homem que matou mulher polícia em França diz que ele tinha depressão
A família do homem que esfaqueou uma funcionária da polícia na esquadra de Rambouillet, perto de Paris, disse hoje que ele sofria de depressão e estava a ser seguido por um psiquiatra.
De acordo com a France-Presse (AFP), a família do agressor, Jamel Gorchene, um tunisino de 36 anos que foi abatido pela polícia na sexta-feira, depois de ter esfaqueado mortalmente uma polícia francesa, "Jamel era um jovem calmo e reservado" e sofria de depressão, estando mesmo a ser seguido por um psiquiatra.
A mãe de Jamel Gorchene foi hospitalizada, na sexta-feira, depois de ter tido conhecimento do ataque levado a cabo pelo filho.
Jamel Gorchene cresceu numa família de classe média nos arredores de M'saken, uma cidade do centro-este da Tunísia.
O tunisino de 36 anos tinha voltado ao seu país há cerca de um mês, pela primeira vez desde sua partida para França, em 2009.
"Ele pretendia voltar definitivamente para a aldeia, esperava-se que chegasse hoje", explicou uma prima. "Ainda estamos em choque, não conseguimos perceber o que aconteceu".
Uma funcionária da polícia francesa morreu na sexta-feira, após ser esfaqueada por um homem que a polícia identificou como sendo Jamel Gorchene, que foi morto a tiro durante a sua detenção.
Segundo a polícia, o tunisino estava em território francês de forma ilegal.
A mulher foi atacada na esquadra de polícia de Rambouillet, cerca de 45 quilómetros a sudoeste de Paris, não sendo conhecido ainda o motivo do agressor.
A brigada antiterrorista do Ministério Público está a investigar o caso.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, visitou hoje o marido da polícia assassinada na véspera à facada em Rambouillet, perto de Paris, para apoiar a família "muito transtornada e muito digna", indicou a presidência.