Itália regista 13.817 novos contágios e 322 mortes nas últimas 24 horas
Itália registou 13.817 novos contágios do novo coronavírus e 322 mortes nas últimas 24 horas, uma ligeira redução face ao dia anterior, divulgou hoje o Ministério da Saúde transalpino, em vésperas de alívio das restrições.
O aumento do número de infetados é menor do que o registado na sexta-feira, em que superava os 14.700 casos positivos, e eleva a 3.949.517 o total de contagiados desde que teve início a pandemia em Itália, em fevereiro do ano passado.
O total de vítimas mortais, cujo número recuou dos 342 registados na véspera, ascende a 119.021.
O número de pessoas infetadas com covid-19 soma 461.448, menos 4.095 que na véspera, e tem vindo a diminuir desde 06 de abril.
Os internados totalizam 20.971, uma queda considerável face aos 21.440 da véspera, enquanto 2.894 estão nos cuidados intensivos, menos 85 que na sexta-feira e pela segunda vez num mês abaixo da fasquia de 3.000.
Relativamente à campanha de vacinação, Itália superou os 17 milhões de doses aplicadas, sobretudo entre maiores de 70 anos e profissionais de saúde, e mais de cinco milhões de pessoas já estão imunizadas, com a dose completa.
Com estes números, Itália prepara-se para avançar com um processo gradual de reabertura a partir de segunda-feira nas regiões com melhores dados epidemiológicos.
Entre as medidas estão o regresso às aulas presenciais até ao secundário, com os bares, restaurantes e esplanadas abertos até às 22:00 locais.
Também a partir de segunda-feira a maioria das regiões ficarão no nível amarelo, mais leve, enquanto que quatro serão catalogadas de risco médio e a ilha da Sardenha será a única na "zona vermelha", o maior nível de restrição.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.088.103 mortos no mundo, resultantes de mais de 145,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 16.959 pessoas dos 833.964 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.