"Não houve intenção de ilicitude" mas "sujou-se as mãos"
No debate da semana da TSF, Ricardo Vieira, considerou que “para se fugir ao aperto da lei", encontrou-se "um expediente” e, com isso, “sujou-se as mãos com esta coisa”
O ex-líder regional do CDS-PP, Ricardo Vieira, iliba a actuação de Rui Barreto na questão polémica do empréstimo ao partido, considerando que “não houve intenção de ilicitude”. No entanto, admite que “para se fugir ao aperto da lei, arranjou-se aqui um expediente” e, com isso, “sujou-se as mãos com esta coisa”.
Ideias fortes vincadas no programa ‘Debate da Semana’ da TSF - Madeira, que foi hoje para o ar.
O ex-deputado centrista defende que os políticos “têm que tomar muito cuidado com o que fazem”, considerando mesmo que existe “alguma falta de conhecimento e até de consciência das suas responsabilidades quando assumem funções públicas”.
Miguel Sousa, outro dos comentadores deste programa conduzido por Leonel Freitas, diz que esta polémica foi “um xeque-mate” ao CDS, mas considera que a coligação governamental não está em risco: “O CDS é que está em perigo”, nota.
Já António Trindade admite que se trata de “uma situação difícil” para os centristas, lembrando que quando se entra na política “temos de saber os parâmetros onde devemos nos posicionar no exercício das funções públicas”.