“Kiss the Ground” e “Plastic Ocean”
São 2 documentários Netflix sobre a degradação ambiental que todos deveriam ver, refletir e tirar as devidas conclusões. Ao ouvir os responsáveis políticos da UE “eufóricos” pelo acordo provisório para a neutralidade climática na UE, com o nosso Ministro do Ambiente a proclamá-lo a “lei das leis”, crescem ainda mais as dúvidas quanto à capacidade dos políticos da UE de pôr em prática políticas e medidas úteis para reverter a poluição e regenerar o Ambiente. Ainda que fosse possível eliminar já os combustíveis fósseis as consequências dos danos ambientais manter-se-iam. Os subsídios muito mal gastos para promover a aquisição de automóveis com baterias altamente poluentes e preços inacessíveis à bolsa do comum dos cidadãos, deveriam ser antes aproveitados para promover e dar prioridade a uma profícua educação ambiental não só ao nível escolar como de toda a população, com ações de formação em práticas regenerativas junto dos agricultores e produtores de animais para abate a quem caberá um papel fundamental na regeneração ambiental. Neutralidade carbónica, descarbonização são termos muitas vezes usados pelos políticos para nos tentar convencer que estão realmente a resolver os problemas ambientais mas não passam de palavras. Para além dos acordos internacionais normalmente mais mediáticos que eficazes, há toda uma panóplia de medidas que 1 país ou 1 região autónoma poderiam e deveriam tomar para reduzir a pegada ambiental da sua população. A Nova Zelândia deu-nos 1 exemplo ao proibir o comércio de fornecer sacos plásticos aos clientes, plásticos que estão disseminados pelos oceanos, são causa de morte de peixes e aves, que entraram na nossa cadeia alimentar e acabarão também por matar-nos. Não basta a neutralidade carbónica é preciso que o carbono essencial à nossa vida regresse de novo à terra através das plantas. Também por isso o certo é manter em terra a estrada das Ginjas e não o contrário.
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