O elogio
Boa noite!
Que aquele que ainda sonha subtrair-me o emprego e tudo tem feito, sem sucesso, como se ainda mandasse e estivesse na Quinta, para afastar-me da Direcção do DIÁRIO me considere “indigente” é um elogio. Estou humildemente grato à vida, à família e aos amigos. Soberba, falsidade, hipocrisia e trafulhice não é comigo.
Que julgue que lhe guardo “ódio” é problema que deve resolver no divã de quem lhe presta assistência ou então com os espelhos lá de casa.
Que depois do recurso abusivo a processos judiciais se dedique à ameaça, através de gatafunhos ilegíveis, julgando que assim intimida a imprensa livre é manifesta perda de tempo. O que lhe vale é algum respeito que não faz por merecer.
Que nesta fase recorra à memória selectiva é natural. A idade não perdoa. Mas mesmo que tenha todo o tempo do mundo para reescrever a história à sua maneira, não está livre de escrutínio. E nesse exercício de liberdade, comigo nunca vai contar para branquear as nódoas da Autonomia e para ser cúmplice dos sucessivos atentados à dignidade do povo madeirense. Se ainda tem contas para ajustar, que o faça com quem lhe deve favores.