Madeira

Escultor Francisco Simões é o convidado da CMF para discursar no 25 de Abril

A Câmara promove, este ano, o regresso da tradicional sessão solene aos Paços do Concelho

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A Câmara Municipal do Funchal (CMF) promove, este ano, o regresso da tradicional sessão solene sobre o 25 de Abril aos Paços do Concelho, depois do interregno do ano passado, devido à crise de saúde pública, anunciou hoje a autraquia através de um comunicado de imprensa.

A cerimónia terá lugar no próprio dia, domingo, na Sala da Assembleia Municipal, sendo que todos os partidos com assento na Assembleia Municipal farão uso da palavra.

O grande convidado da cerimónia deste ano será o conhecido escultor português Francisco Simões, "cuja vida pessoal e profissional tem profundas ligações à Madeira", salienta a mesma nota.

O presidente Miguel Silva Gouveia destaca, desde logo, “a satisfação" pelo facto de uma "referência das artes portuguesas", como Francisco Simões, ter aceite o convite para discursar na sessão solene do 25 de Abril.

O nosso convidado de honra, que desde há algum tempo está de regresso à Madeira, onde instalou o seu Centro de Artes, detentor de uma ampla colecção de arte e uma notável biblioteca, vai abordar a ligação entre as artes, a cultura e a liberdade, retratando a sua vasta experiência, na nossa Região, no país e no estrangeiro, antes e depois da Revolução

O autarca deixou ainda a certeza de que “este será um testemunho extremamente enriquecedor para a cidade", candidata a cidade a Capital Europeia da Cultura em 2027.

A cerimónia será realizada com lotação reduzida.

Sobre Francisco Simões

Francisco Simões nasceu em Almada, em 1946. Em 1969, iniciou a sua actividade como professor na Madeira, tendo sido docente no Funchal e director da escola da Ribeira Brava e Calheta. Em 1976, foi eleito vice-presidente da Câmara Municipal de Almada, e posteriormente, entre 1987 a 2006, colaborou com o Ministério da Educação.

Reformou-se da função pública em 2006 e, há cerca de dois anos, restabeleceu a sua residência no Funchal, onde instalou o Centro de Artes Francisco Simões, que se notabiliza pela respectiva colecção de arte e biblioteca.

A sua obra está presente em diversas coleções públicas e privadas e em museus nacionais e um pouco por todo o mundo, sendo autor de mais de 50 monumentos públicos. Do seu currículo constam, igualmente, mais de uma centena de exposições individuais e colectivas, realizadas em Portugal e no estrangeiro.