Quase 70 mil doses da vacina contra a covid-19 administradas na Madeira
Perto de 8% da população madeirense já tem a vacinação completa
Até ao passado domingo, dia 18, foram administradas na Madeira 69.737 doses da vacina contra a covid-19. Destas, 50.269 correspondem à primeira dose e 19.468 dizem respeito à segunda inoculação, com a qual fica concluído o processo de imunização.
Estes dados constam do mais recente balanço da vacinação contra esta nova doença feito pela Direcção Regional da Saúde (DRS), documento que dá conta de que as pessoas vacinadas integram os grupos prioritários definidos no Plano Regional de Vacinação regional, tendo sempre em conta o número de vacinas que são disponibilizadas para a Região.
Conforme dá conta a DRS, 7.7% da população residente tem já a vacinação completa, enquanto a 19.8% já foi administrada a primeira dose da vacina.
Os números revelam, também, que na semana entre 12 e 18 de Abril foram administradas 9.723 vacinas, em diferentes concelhos da Região. Destas, 1.298 foram segundas doses.
O plano de vacinação prossegue esta semana. Hoje os profissionais de saúde estão na Calheta a imunizar utentes prioritários, enquanto no Centro de Vacinação montado no Madeira Tecnopolo (Funchal) são vacinados os profissionais afectos aos serviços críticos e profissionais docentes e não docentes do ensino superior.
Para amanhã está agendada a vacinação nos concelhos de São Vicente, Porto Moniz e Santa Cruz. No Funchal prossegue a administração da vacina a residentes com 50 anos ou mais e com patologias associadas (que os tornam prioritários).
Recorde-se que, esta manhã, Miguel Albuquerque, acompanhado dos secretários da Saúde e da Educação, visitou o centro de vacinação da Calheta, momento aproveitado pelo presidente do Governo Regional para lembrar que o tão desejado 'desconfinamento' não será feito de forma precipitada e "as decisões serão tomadas tendo por base a realidade epidemiológica e o grau de risco a que essas decisões poderão expor a nossa população”
"Não vale a pena fazer pressões", diz Albuquerque sobre levantamento de restrições
Miguel Albuquerque diz que “não vale a pena fazer pressões [empresários ou outros grupos de pessoas singulares ou colectivas] sobre o Governo nem sobre as autoridades de saúde, porque as decisões serão tomadas tendo por base a realidade epidemiológica e o grau de risco a que essas decisões poderão expor a nossa população” justamente porque considera que não devem ser tomadas decisões "precipitadas" e ser forçado a um recuo como sucedeu nos Açores, apontou.