Fiéis não faltaram às celebrações da Sexta-feira Santa
Cerimónia foi novamente adaptada aos tempos de pandemia
Os fiéis lotaram esta tarde a Sé do Funchal para assistir às celebrações da Sexta-feira Santa. As limitações impostas pela pandemia tiveram impacto no número de pessoas presentes no interior do templo e na forma como a morte de Cristo foi assinalada pela Igreja madeirense, mas o essencial não se perdeu, disseram as pessoas ouvidas pelo DIÁRIO à saída. O Bispo do Funchal destacou na homilia a cruz salvadora e a nova humanidade nascida do sacrifício de Cristo, tendo na ocasião voltado a pedir pelos que sofrem os impactos da pandemia.
Esta celebração na catedral em obras não foi uma missa tradicional, embora com espaço para as leituras, incluindo do evangelho, a que deram voz D. Nuno Brás, o padre Marcos Gonçalves, o diácono João Gonçalves e o coro da Sé. A par da comunhão e da adoração do Cristo na cruz, este foi um dos pontos altos da cerimónia, que decorreu ao longo de mais de uma hora e que contou com muitos crentes do Funchal e não só.
A cerimónia não foi precedida da habitual procissão do enterro do Senhor e desta vez apenas o Bispo pôde beijar a cruz, duas grandes alterações, que juntamente com a obrigatoriedade do distanciamento e das máscaras voltaram a marcar a cerimónia pelo segundo ano consecutivo.