Madeira

“O Verão já pode começar a correr muito bem para a Madeira”

Convicção do presidente do Governo Regional, que admite aligeirar o recolher obrigatório ainda este mês

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O presidente do Governo Regional admite haver condições para no final deste mês alargar o período de livre circulação na via pública.

“Provavelmente daqui por duas semanas vamos tomar medidas de aligeirar o recolher obrigatório”, afirmou esta tarde durante a intervenção que fez na (re)inauguração do restaurante Central, no Caniço.

Confirmou depois aos jornalistas que as próximas duas semanas são determinantes porque é “a partir daí que vamos analisar a evolução pandémica”, ou seja, “analisar o impacto em termos de número de infectados em cadeias de transmissão que são criadas a partir da reabertura das escolas”, uma vez que a partir de hoje estão outra vez ‘na rua’ 58 mil pessoas referindo-se a alunos e professores, novamente “em concentração e circulação” diariamente.

“Se não houver descontrolo nem uma subida abrupta”, assume que a partir da próxima quinzena – dia 26 – estão reunidas as condições para “progressivamente irmos aliviando o recolher obrigatório e o funcionamento da vivência social normal e da economia”, disse.

Com o secretário regional de Economia, Rui Barreto, também presente, Albuquerque reforçou de resto a convicção que “o Verão já pode começar a correr muito bem para a Madeira”. 

Ideia depois reforçada aos jornalistas.

“Temos que salvar o Verão”, para justificar a razão de ainda manter as medidas restritivas. “Não podemos correr riscos”, avisa, mais agora que foi dado esse “passo muito importante” que foi o retomar das aulas presenciais para todos os alunos. Por isso, antes de “alargar um pouco” o horário de livre circulação, importa antes “medir qual o impacto desta reabertura das aulas”, só possível nas próximas semanas. Mas já foi adiantando que há “conjunto de medidas que estão em estudo”, apenas só dependentes da contenção da pandemia nesta fase pós retoma escolar.

Albuquerque vincou de resto pouco se importar que o critiquem por continuar a manter as restrições que já vigoram há meses.

“A culpa é minha. Podem-me usar como bode expiatório”, disse. Mas reiterou que acima de tudo importa “ter cuidado”, porque “se a situação ficar descontrolada, fecha tudo outra vez, como já aconteceu numa série de países e ficamos todos a perder e perdemos o Verão”, avisa.