25% do rendimento familiar usado para pagar rendas no Funchal
Das 20 capitais de distrito e regiões autónomas, a da Madeira fica em 15.º como a que menor esforço exige para arrendamento
A taxa de esforço das famílias para o pagamento da renda de uma casa em Portugal pode ir até aos 41%, segundo um estudo publicado pelo idealista que cruzou os preços de arrendamento de Março de 2021 com a estimativa de rendimentos líquidos familiares nesse mesmo período de tempo. O Funchal está na parte mais baixa da tabela, com esforço superior apenas a 5 outras capitais de distrito.
Segundo o estudo, em 8 cidades-capitais de distrito portuguesas, a taxa de esforço recomendada, de um terço dos rendimentos para pagar a renda, é superada, sendo que Setúbal é onde é necessário fazer um maior esforço, visto que as famílias precisam destinar 41% dos seus rendimentos para pagar a renda.
Seguem-se Faro, com 39% dos rendimentos necessários para o arrendamento da casa, Évora (38%), Lisboa (36%), Beja e Vila Real, ambas com uma taxa de esforço de 34%. Funchal está a um quarto do esforço, ou seja 25%, apenas com Braga, Viana do Castelo, Leiria, Portalegre e Bragança com taxas de esforço inferiores.
No limite da taxa de esforço recomendada para o arrendamento de uma casa, encontram-se as cidades de Castelo Branco com 32%, Porto (31%), Santarém (30%), Aveiro e Viseu com um esforço de 29% para ambas as cidades. Já o esforço dos habitantes de Coimbra é de 28%, para Ponta Delgada e Guarda (26% para ambas as cidades), todas acima do que é pedido às famílias que queiram viver no Funchal arrendando uma casa.