Iniciativa Liberal da Madeira acusa coligação PSD-CDS de "enfoque no passado"
A Iniciativa Liberal (IL) defende que a coligação PSD-CDS candidata à Câmara do Funchal demonstra uma "aparente aposta na experiência, com três ex-vereadores" e acusa que a estratégia "é contrariada pela não inclusão em lugar elegível de nenhum dos elementos eleitos no mandato que finda este ano, quer pelo PSD, quer pelo CDS". O partido acrescenta: "Se é válido o princípio de 'em equipa que ganha não se mexe', excluir toda a anterior equipa parece-nos uma autoavaliação do mandato por estes partidos, excessivamente negativa e manifestamente exagerada, que deve levar à reflexão do motivo de tais opções políticas".
E vai mais longe. A IL acrescenta que a escolha do nome para a coligação recupera "um nome de má memória 'Portugal à
Frente' (PàF) de uma coligação no Governo da República" o que "mostra um enfoque no
passado e em outros âmbitos políticos, que não os do Funchal de hoje". Para o partido, "esta ideia é reforçada com as declarações de desconforto pelo abandono de funções de
outro âmbito, que têm 'vantagens profissionais e mediáticas', para participar 'em exclusivo' nesta candidatura, dizendo ser este o seu 'único desafio', o que
é manifestamente contrariado pelas actuais funções desempenhadas pela maioria
dos candidatos apresentados", lê-se ainda no e-mail enviado para a redacção.
Apesar disso, a IL saúda os candidatos apresentados pela coligação e defende que tal como acontece no seu partido, o PSD-CDS apresenta "uma lista de pessoas qualificadas, preparadas, com registos profissionais de grande e reconhecido valor".
Pedro Calado apresenta lista formada por "gente capaz"
Cristina Pedra é a número dois na candidatura que recupera para a esfera autárquica Bruno Pereira e João Rodrigues
Ricardo Miguel Oliveira , 12 Abril 2021 - 08:01