Iglésias entende que “este caso vem demonstrar a necessidade de uma ampla reforma na Justiça”
"Que quem cometeu crime seja julgado"
O líder parlamentar do PS-Madeira é uma das pessoas que entendem se importante lembrar que a decisão instrutória do processo Operação Marquês é mais um passo e não uma chegada. “Estamos perante um processo que não acabou aqui e continuará a decorrer no âmbito da Justiça. É apenas a instrução e o processo continua a decorrer, aliás com recurso do MP.”
Miguel Iglésias diz esperar que, “no final, a Justiça prevaleça e que quem cometeu crime seja julgado, tenha a oportunidade de se defender, e cumpra a devida sentença, se for essa a decisão”.
No entanto, já é possível verificar que “este caso vem demonstrar a necessidade de uma ampla reforma na Justiça, para que haja uma efectiva confiança dos cidadãos na Justiça e nos seus agentes”.
“Creio que é difícil explicar à população como é que num megaprocesso, o mais mediático da última década, onde houve a constituição de 28 arguidos acusados de 189 crimes, serão pronunciados 5 pessoas com 17 crimes a irem a julgamento.”
“É particularmente difícil de compreender a prescrição de alguns crimes citados, sendo que, acredito, ninguém está acima da lei, e temos de ter um sistema judicial com os meios necessários para que estas situações não aconteçam”, conclui Miguel Iglésias.