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Identificadas todas as necessidades de recursos humanos para a vacinação

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O primeiro-ministro rejeitou hoje qualquer falta de enfermeiros, ou de outros profissionais de saúde, para responder às novas metas do plano de vacinação, contrapondo que estão já identificadas todas as necessidades ao nível de recursos humanos.

Esta posição foi assumida pelo primeiro-ministro em conferência de imprensa, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, no final do Conselho de Ministros, depois de questionado sobre a eventual falta de enfermeiros e de outros técnicos para corresponder às novas metas diárias de vacinação contra a covid-19 a partir do segundo trimestre deste ano.

"Já foi explicado que não faltam enfermeiros. Há os enfermeiros necessários para assegurar o esforço de vacinação", respondeu o líder do executivo.

Perante os jornalistas, António Costa defendeu que "estão identificadas as necessidades de recursos humanos" para a nova fase do processo de vacinação.

De acordo com o primeiro-ministro, caso se verifique uma carência pontual e seja necessário complementar os recursos que existem no Serviço Nacional de Saúde (SNS), "isso será assegurado".

"Está tudo planeado em termos de programa de vacinação, que vai ser cumprido tranquilamente", assegurou o líder do executivo, que se referiu depois ao "teste de esforço que se fez no fim de semana passado" em termos de aumento substancial do número de pessoas vacinadas.

"E o teste que será feito no fim de semana posterior à Páscoa, nos próximos dias 10 e 11, com a vacinação massiva do restante pessoal docente e não docente das escolas, vai ser novo momento importante no sentido de se afinarem as metodologias", acrescentou o primeiro-ministro.

Na quarta-feira, no parlamento, perante perguntas de deputados sobre a contratação dos recursos humanos necessários para o reforço da operação no segundo trimestre - e que o vice-almirante Gouveia e Melo já estimou em "cerca de 2.500 enfermeiros, 400 médicos e 2.300 assistentes" -, o coordenador da 'task force' observou que "há luz verde para a contratação" e realçou o caráter crítico deste processo para o país.

"Os recursos terão de aparecer e ser disponibilizados para fazer esta tarefa. Claro que vai haver problemas de contratação, de preparação, de como vão ser os contratos, mas esse também é um problema com o qual não me posso preocupar neste momento. Desde que os recursos sejam disponibilizados, a minha grande preocupação é organizar esses recursos", disse.