Investimento de Ronaldo no Porto Santo ‘congelado’ há dez anos
No Canal Memória de hoje reveja uma notícia que teve destaque no DIÁRIO de 1 de Abril de 2011
A 1 de Abril de 2011, o DIÁRIO publicava a notícia da visita que Cristiano Ronaldo tinha feito na véspera ao Porto Santo, juntamente com o seu empresário, Jorge Mendes, e do presidente do clube turco Besiktas, Yildirim Demirren. O objectivo da visita era avaliar o processo de licenciamento camarário de um grande projecto imobiliário e hoteleiro num terreno de 100 mil metros quadrados, situado entre o sítio da Ponta e a Calheta. Com uma enorme frente de praia, o terreno tinha sido adquirido pela empresa madeirense ‘Terra Pequena – Investimentos Urbanísticos’, que por sua vez era detida pela sociedade ‘Plazaprestige – Investimentos Imobiliários’, com sede no Porto.
A visita do futebolista madeirense ao Porto Santo durou seis horas e, conformou foi relatado na altura, serviu também para tentar convencer o presidente do Besiktas a investir no projecto. A comitiva chegou depois do almoço e reuniu-se com o então presidente da Câmara, Roberto Silva, que garantiu que, naquele mesmo mês de Abril, ficaria concluído o plano de urbanização que viabilizaria o empreendimento. Estava prevista a construção de um resort com 800 camas, 670 com capacidade de exploração hoteleira e 130 de imobiliário público de lazer. O projecto integrava ainda 48 moradias, algumas em banda e outras isoladas. O investimento previsto era na ordem dos 80 milhões de euros.
Dez anos depois, o que é feito do empreendimento de Cristiano Ronaldo? O plano de urbanização foi efectivamente aprovado pela Câmara, mas o terreno de 10 hectares no sítio da Ponta continua hoje sem construções. Em 2017, sem qualquer informação da empresa, a Câmara do Porto Santo declarou a deserção do processo para a construção do empreendimento turístico.
Descarregue aqui a primeira página e a página de Desporto com a notícia da visita de Cristiano Ronaldo ao Porto Santo, publicadas na edição do DIÁRIO de 1 de Abril de 2011 e recorde esta e outras notícias de há 10 anos.