Madeira

Chega pede "perdão das rendas" aos comerciantes do Mercado dos Lavradores

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Os comerciantes do Mercado dos Lavradores, no Funchal, vivem momentos de “angústia”, não só pela situação pandémica que se vive há cerca de um ano, mas porque “foram notificados que a partir de Julho do presente ano, começarão a pagar as rendas dos seus espaços”, refere o núcleo concelhio do Funchal do Chega, depois de ter visitado o espaço na passada sexta-feira.

O partido recorda que a maior parte da facturação dos comerciantes do Mercado dos Lavradores depende do sector turístico e, por isso, deparam-se com quebras significativas na facturação.

Por isso, “repudia” a atitude “prepotente da CMF para com estes comerciantes que, apesar dos tempos difíceis, conseguiram manter a vida e o colorido deste símbolo emblemático da nossa cidade” e pede o “perdão total das rendas até Julho de 2021”

O Chega Madeira questiona ainda a Autarquia “onde é que irá aplicar os 5 milhões de euros que foram aprovados em assembleia municipal, sob o pretexto deste montante vir a mitigar os efeitos negativos no comércio do Funchal”, considerando “incompreensível” que a Câmara do Funchal “se venha a endividar sobre o pretexto de mitigar esta situação e por outro lado venha ‘atolar’ os comerciantes que ocupam os espaços municipais com rendas a dobrar”.

Os comerciantes pediram redução de renda, mas o pedido não foi atendido, recorda o partido, questionando se “é desta maneira que a Câmara Municipal do Funchal pretende mitigar as consequências catastróficas que a pandemia trouxe para estes comerciantes”.