Madeira

Secretária da Inclusão preside à posse de duas casas do Povo

Augusta Aguiar esteve hoje nas cerimónias na Ponta do Pargo e na Tabua

Foto DR/SRISC
Foto DR/SRISC

A secretária regional de Inclusão Social e Cidadania marcou presença, este sábado, na tomada de posse dos novos órgãos sociais das casas do Povo da Ponta do Pargo e da Tabua, em representação do Presidente do Governo Regional.

As 42 casas do Povo da RAM, na sua actividade normal, chegam a cerca de 50 mil pessoas, através das diversas actividades socioculturais, formação, pólos de emprego, centros de dia e de convívio, actividades lúdicas e recreativas, e outras respostas disponibilizadas às populações.

Na ocasião, Augusta Aguiar relembrou que “nunca é demais assinalar o papel preponderante que as casas do Povo têm vindo a desempenhar na nossa Região, no que diz respeito ao desenvolvimento local, manutenção da cultura e tradição e através do seu papel social incontornável e relevante”.

Num contexto de pandemia, o Governo Regional contou com as casas do Povo como parceiras, na linha da frente do apoio à população mais vulnerável, cujos rendimentos foram afectados ou agravados pela pandemia da covid-19. 

O Fundo de Apoio Regional a Organizações Locais (FAROL), criado pelo Governo Regional em 2020, e dotado de uma verba global de 500 mil euros, teve como entidades promotoras, que operacionalizaram a sua atribuição, 13 casas do Povo, sendo que todas as outras foram entidades parceiras na sua divulgação, dado o papel preponderante destas instituições no desenvolvimento local, no seu âmbito de actuação, nomeadamente as áreas do apoio às famílias, aos idosos, às crianças e aos jovens e às pessoas em situação de desprotecção social.

Estes apoios, que incluíram a atribuição de géneros alimentícios, bens de primeira necessidade, cabazes constituídos preferencialmente por produtos regionais e material informático com o objectivo de colmatar as carências sociais das comunidades locais, potenciadas ou agravadas pela pandemia da covid-19, foi executado a 100 % em 2020.

O FAROL terá continuidade em 2021, desta vez com uma duplicação da verba disponível, que passa a ser de 1 milhão de euros.

A governante enalteceu também o espírito de missão e entrega dos órgãos sociais destas instituições, que contribuem, com o seu tempo e disponibilidade, para o desenvolvimento de diversas actividades e para a execução dos projectos, nomeadamente os de cariz social, que assumem uma importância primordial na actual conjuntura económica e social.

Afirmou ainda que “as casas do Povo podem continuar a contar sempre com o apoio do Governo Regional, para a realização das suas actividades socioculturais, acções de formação, grupos sociais e recreativos, respostas sociais diversas, entre outras, algumas delas condicionadas pela atual conjuntura, mas que, com certeza, retomarão em breve, assim que haja condições para tal, com toda a força e dinamismo a que sempre nos habituaram, de forma a manter vivos os costumes e tradições locais”.