PCP é “o grande partido do futuro”, diz Edgar Silva
Nas celebrações do centenário do PCP, O Coordenador Regional do partido mostra-se pronto para continuar a lutar em prol do país e dos trabalhadores
100 anos depois da sua fundação, a 6 de Março de 1921, o PCP “continua a lutar e a servir os trabalhadores, o povo e o país”, defendeu hoje Edgar Silva, durante uma iniciativa realizada na Praça do Povo, no Funchal, para assinalar o centenário do partido.
“Este é o Partido que fez frente à ditadura fascista, o único que não capitulou, não cedeu, nem renunciou à luta. Que esteve na primeira linha de combate na implantação da democracia em Portugal, dando um contributo decisivo e inigualável para o grande movimento revolucionário que confluiu no 25 de Abril e no desenvolvimento da poderosa intervenção da classe operária e das massas populares, transformando a acção militar em Revolução e na concretização das suas extraordinárias conquistas”, recordou o Coordenador Regional do partido na Madeira.
Depois de 100 anos de luta, “aqui estamos e aqui continuamos, projectando a nossa acção para o futuro, prontos e determinados a continuar a luta ao serviço do povo e do País”, destacou Edgar Silva, recordando que o partido comunista é “a força da alternativa patriótica e de esquerda”, que sabe que a solução dos problemas da Região e do País “não surgirá do exterior, nem será oferecida e conduzida por terceiros” que acenam com milhões.
Neste dia de particular significado, o comunista reafirma que o PCP “tem respostas e soluções” para salvaguardar os direitos e as aspirações dos trabalhadores e do povo, afirmando a necessidade de uma “política patriótica e de esquerda” e de um “governo capaz de a concretizar”.
Edgar Silva não tem dúvidas de que “valeu e vale a pena olhar para o futuro com confiança, determinação e esperança”, em busca de um “Portugal desenvolvido, de progresso, independente, onde seja o povo a decidir”.
Considera o PCP um “partido da juventude” que “desde sempre teve uma profunda identificação com os sonhos e aspirações juvenis” e saúda as mulheres portuguesas, lembrando a luta de combate às desigualdades, à defesa da sua dignidade e das suas causas civilizacionais.
“A vida nestes 100 anos prova que o PCP é necessário indispensável e insubstituível aos trabalhadores, ao povo e ao País. Com a experiência e o valor do seu passado e da sua vigorosa acção presente, o PCP é também o grande partido do futuro”, garantiu Edgar Silva, mostrando-se pronto para uma luta que “continua e continuará, certos que o futuro tem Partido”.