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Paraguai evita fuga de presos do maior grupo criminoso do Brasil

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As autoridades da penitenciária Pedro Juan Caballero, no Paraguai, evitaram hoje um plano de fuga após encontrarem um artefacto explosivo na prisão, de onde escaparam 76 membros do Primeiro Comando da Capital (PCC) em 2020, maior grupo criminoso brasileiro.

Após a deteção do dispositivo, numa das paredes da penitenciária regional, os agentes entraram no pavilhão onde estão os internos do PCC e descobriram que as grades de uma das celas haviam sido cortadas, informou hoje o Ministério da Justiça paraguaio.

O órgão governamental destacou que se abortou uma "fuga em massa" naquele presídio, localizado na capital do estado paraguaio de Amambay, na fronteira com o Brasil.

Em janeiro do ano passado, cerca de 76 presidiários fugiram da mesma prisão, numa ação planeada pelo PCC que demonstrou as falhas do sistema prisional paraguaio.

Um mês depois, o Ministério Público paraguaio apresentou um relatório pericial comprovando que os agentes penitenciários permitiram a fuga, que ocorreu por meio de um túnel cavado durante uma semana.

O Ministério da Justiça do Paraguai já havia reforçado os controlos nas prisões após o motim do mês passado no maior presídio do Paraguai, no qual sete presidiários morreram.