Relógio da Sé e Cristo Rei na Madeira vão para obras após temporal
Conforme já noticiou o DIÁRIO, o relógio da Sé do Funchal e a estátua do Cristo Rei, na Madeira vão ser alvo de obras de reparação devido a danos provocados pela tempestade que assolou o arquipélago no fim de semana.
Refeições escolares absorvem 40% da contratação
A Secretaria de Educação foi a entidade que maior volume contratual publicou em Fevereiro, devido a encargos da acção social escolar com alimentação. Em apenas dois meses já foi batido um recorde nos contratos públicos.
"Houve um pico de tensão que queimou todos os aparelhos da torre, quer do relógio, quer do toque dos sinos", disse hoje à Agência Lusa Marco Gonçalves, do gabinete de informação da Diocese do Funchal, apontando que o prejuízo foi avaliado em cerca de cinco mil euros.
As obras de reparação vão realizar-se na próxima semana, uma vez que a empresa contratada pela diocese não tem sede na região autónoma.
"Durante a Semana Santa, vamos ficar sem horas e sem sino na Sé do Funchal", disse Marco Gonçalves.
Em relação à estátua do Cristo Rei, localizada na freguesia do Caniço, a leste do Funchal, as obras de restauro ficam a cargo da Câmara Municipal de Santa Cruz, que, no entanto, pondera pedir a colaboração do Governo Regional.
Miradouro do Cristo Rei encerrado devido a risco de queda de partes do monumento
Encontra-se encerrado o miradouro do Cristo Rei, no Garajau, devido ao risco de queda de partes das estátua.
Fonte da autarquia explicou que o miradouro onde se encontra a estátua, atingida na cabeça por um raio durante a tempestade, é um ponto turístico muito procurado, embora seja propriedade privada, e, por isso, deverá pedir apoio ao executivo regional.
A Câmara Municipal vedou a área circundante e solicitou uma vistoria ao monumento, de 14 metros de altura, mas ainda não dispõe de dados que permitam avançar com um orçamento.
Por outro lado, só poderá iniciar as obras depois de informar o proprietário por escrito e obter o seu consentimento, processo que está em curso.
No último fim de semana, o arquipélago da Madeira foi fustigado com chuvas fortes que chegaram a atingir os 290 milímetros por metro quadrado, vento e trovoada persistente, provocando dois apagões gerais, várias inundações, queda de pedras, estragos em algumas estradas.
Em apenas 24 horas, foram registadas mais de 20.000 descargas elétricas, uma situação considerada "anormal".
Seis famílias, num total de 21 pessoas, ficaram desalojadas.