Turismo Madeira

“Madeira não compra prémios"

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“A Madeira não compra prémios, nunca comprou nem está interessada, aliás isso seria um enorme contra-senso no que diz respeito à credibilidade de um destino”. Foi desta forma que o secretário regional do Turismo e Cultura refutou que a Região esteja envolvida na polémica de que este tipo de galardões são pagos pelas instituições que pretendem ganhar notoriedade.

“Era natural que estivéssemos porque já o ano passado ganhamos esse prémio [28.ª edição dos 'World Travel Awards' na categoria de Melhor Destino Insular da Europa]”, comentou há instantes na visita que efectuou ao hotel Quinta Alegre, na freguesia do Estreito da Calheta.

O governante recusou entrar na polémica ou se comentar as declarações do presidente da Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) que, ao Jornal I que os prémios que Portugal tem arrecadado são comprados e só os portugueses é que dão importância. “Em relação a esses prémios só nós é que os conhecemos, o resto do mundo não sabe. São eleições feitas por entidades privadas que se regem por princípios económicos, de rentabilidade económica e, como tal, pagamos e ficamos no lugar que queremos. Estes prémios que andamos a apregoar com frequência são prémios atribuídos por estruturas ou organizações privadas que têm como fim o lucro e que vendem lugares em função dos preços que se pagam”.

Ora, Eduardo Jesus rejeita que no caso da Região tal aconteça: “Temos recebido nomeações, indicações, distinções, prémios de muitas outras entidades algumas nem sequer temos qualquer relação próxima mas que promovem através dos viajantes inquéritos e recolha de informação que permite essa mesma avaliação”, disse desvalorizando aquilo que Elidérico Viegas denunciara.

E reafirmou: “A Madeira está longe dessas polémicas e não pode nunca ser metida nessa confusão porque isso seria de uma injustiça tremenda para a Região e para todos os agentes do sector”, complementou.

“Temos um grande compromisso em comunicar exactamente aquilo que somos”, acrescentando que “não podemos defraudar em circunstância alguma de quem nos visita. A Madeira é montanha, é mar é cultura”, complementou enaltecendo a diferença das características.

Entretanto as declarações de Elidérico Viegas levaram a que o responsável apresentasse o seu o pedido de demissão, uma vez que, a restante direcção não se revê nas suas declarações.