Madeira

Sara Madruga da Costa exige mais apoios à floricultura

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A deputada madeirense do PSD na Assembleia da República reivindicou, hoje, mais apoios para a floricultura madeirense.

“Consideramos que a criação e reforço de apoios aos empresários que se dedicam à produção de flores e plantas ornamentais, é, nesta fase pandémica, fundamental, atendendo às dificuldades que o sector atravessa e dada a insuficiência de apoios previstos para a agricultura no Plano de Recuperação e Resiliência”, afirmou Sara Madruga da Costa, uma das subscritoras da iniciativa legislativa que o grupo parlamentar do PSD nacional apresentou, na Assembleia da República, visando que o Governo da República defina, no âmbito dos instrumentos da Política Agrícola Comum, um conjunto de ajudas direcionadas aos produtores de flores e plantas ornamentais afetados pela pandemia Covid-19. Apoios esses tanto ao nível da comercialização e produção, quanto ao nível da instalação de equipamentos de maior eficiência energética e das exportações.

“Com o nosso projeto de resolução pretendemos que o Governo da República adote um conjunto de medidas específicas de apoio ao sector da floricultura, medidas essas que também se aplicam à Madeira”, referiu a deputada, explicando que, para além da reivindicação de medidas específicas nacionais para o sector e mais instrumentos no âmbito da Política Agrícola Comum, o PSD pretende “que o Governo da República altere procedimentos e práticas que facilitem o investimento, que seja mais célere na homologação de produtos fitofármacos – evitando que os nossos floricultores fiquem em desvantagem competitiva com os concorrentes europeus – e que seja mais ágil nas respostas e procedimentos para garantir a qualidade do nosso produto nas exportações de flores”.

Sara Madruga da Costa que, a este propósito, lembra que o PSD, desde meados de abril, que questiona o Governo da República sobre quais os instrumentos de política pública possíveis de operacionalizar para uma resposta rápida e eficaz às empresas do sector da floricultura, cujas quebras ultrapassaram os 50% do negócio total, durante o ano de 2020.

“Infelizmente, o apoio definido pelo Governo Português limitou-se a uma linha de crédito que tardou cerca de seis meses a ser operacionalizada e que não foi capaz de colmatar os principais problemas do sector, sendo que, hoje, as empresas nacionais do ramo da floricultura encontram-se financeiramente debilitadas, não estando por isso em condições de se endividarem com novos créditos”, sublinha.

Refira-se que este setor representa, na economia nacional, cerca de 7,6% da produção agrícola e que, em toda a União Europeia, estimam-se prejuízos superiores a 4 mil milhões de euros.