JS Santa Cruz defende gratuitidade dos manuais escolares até ao 12.º ano
A estrutura concelhia da Juventude Socialista de Santa Cruz, recentemente eleita e encabeçada por Henrique Pimenta, defende a gratuitidade dos manuais escolares até ao 12.º ano, inserido já no próximo Orçamento Municipal para 2022.
Para o novo líder da JS Santa Cruz, é fundamental garantir o princípio da igualdade de oportunidades na sociedade, com especial relevância no sector da educação.
Para a Juventude Socialista de Santa Cruz, a extensão da gratuitidade apenas até ao 6º ano de escolaridade no concelho, torna-se insuficiente e pouco abrangente.
Henrique Pimenta desafia Filipe Sousa, presidente da autarquia, a "focar-se nos reais problemas do concelho, em vez de se focar em iniciativas que não são da sua "alçada", como os radares aeroportuários, orçamentados em cerca de 4 milhões euros.
Acrescenta ainda que "viveremos uma crise social e económica, com os fins das moratórias e há que definir muito bem os gastos da autarquia, sendo esta uma medida positiva que deverá ser incluída no próximo Orçamento Municipal".
Segundo o líder dos jovens socialistas, esta é uma reivindicação antiga da JS em Santa Cruz, lembrando que no anterior mandato, sob a liderança de Diogo Martinho Henriques, este assunto era já abordado e reivindicado por esta estrutura.
"Se o Governo Regional não cumpre de forma eficiente com as suas funções, temos que pedir a solidariedade às autarquias para garantirem os manuais escolares gratuitos a todo o ciclo de ensino", refere Henrique Pimenta, dizendo que a Madeira continua a ser a única Região do país sem manuais escolares gratuitos.
A JS Madeira lançou uma campanha regional a dizer "sim aos manuais escolares gratuitos na Madeira", como forma de assinalar o Dia Nacional do Estudante, no passado dia 24 de Março, e recentemente um site com o "cronometro da vergonha" que conta o tempo em que os manuais escolares são gratuitos nos Açores e no continente e na Madeira não por escolha do Governo regional.