Pelo menos 2,77 milhões de pessoas morreram devido à pandemia
A pandemia de covid-19 já provocou a morte de pelo menos 2.777.761 pessoas em todo o mundo desde que foi detetada na China no final do ano passado, afirma hoje a agência francesa de notícias AFP.
Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 126.622.220 casos de infeção desde o início da epidemia.
A grande maioria dos pacientes recupera, mas uma parte evidencia sintomas por várias semanas ou até meses.
Este número de casos reflete, no entanto, apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas os casos graves e muitos países pobres têm uma capacidade limitada para realizar diagnósticos.
Nas últimas 24 horas, foram registados 9.829 novos óbitos e 576.385 novos casos de infeção em todo o mundo.
Os países que contabilizam um maior número de novas mortes são o Brasil com 3.438 óbitos, os Estados Unidos (761) e o México (567).
Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 548.828 mortes para 30.218.688 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.
Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 310.550 mortes e 12.490.362 casos, o México com 201.429 óbitos (2.224.767 casos), a Índia com 161.552 óbitos (11.971.624 casos) e o Reino Unido com 126.573 mortos (4.329.180 casos).
Entre os países mais atingidos, a República Checa é a que apresenta o maior número de mortes em relação à sua população, com 242 óbitos por 100.000 habitantes, seguida da Hungria (204), Montenegro (198), Bélgica (197) e Eslovénia (193).
A Europa totaliza, às 10:00 GMT de hoje, 943.355 mortes para 42.914.305 casos, enquanto a América Latina e as Caraíbas somam 767.568 mortes (24.382.782 casos).
Os Estados Unidos e o Canadá contabilizam 571.678 mortes (31.178.827 casos), a Ásia 269.736 mortes (17.552.490 casos) e o Médio Oriente 112.735 mortes (6.381.927 casos).
O continente africano soma 111.713 mortes (4.175.758 casos), enquanto a Oceânia 976 mortes (36.135 casos).
Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de deteção melhoraram, levando a um aumento declarado dos contágios.
Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e com informações fornecidas pela Organização Mundial de Saúde.
Devido a correções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados na véspera.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.