Madeira

I Oficina de Olaria de Barro do IVBAM arranca amanhã

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Arranca amanhã, 26 de Março, a I Oficina de Olaria de Barro, organizada pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira (IVBAM).

A iniciativa desenrola-se na Oficina de Artesanato da Madeira, até 1 de Abril, sob a orientação de Nuno Batalha, profissional que conta com uma vasta experiência na área da olaria artesanal e, particularmente, na organização de cursos de introdução à olaria e azulejaria. Nuno Batalha é o formador e o actual proprietário de uma das maiores olarias do País – Olaria Norberto Batalha – e vem, exclusivamente, à Madeira para promover juntos dos formandos a arte da olaria com o intuito de despertar o interesse dos mesmos, para esta área específica da obra de olaria.

De entre o seu vasto currículo, destaque para a participação com frequência no Mercado Quinhentista, mas também em diversos outros eventos que promovem e garantem a preservação desta arte que tem perdurado ao longo de séculos e através das mais diversas culturas.

O curso de introdução à arte e ofício da olaria de barro tem a duração de 48 horas, e funciona entre as 9h e as 13 horas, na Oficina do Artesanato situada nas instalações do IVBAM, à Rua 5 de Outubro. Conta com a participação de quatro formandos que terão aqui um primeiro contacto com a arte e ofício do trabalho em barro, e a oportunidade de projectar e promover a olaria de barro, potenciando o aparecimento de novos artesãos capazes, refere nota do Gabinete do Secretário Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Estes cursos e oficinas são direccionados, sobretudo, para desempregados da Região, seleccionados ao abrigo de uma parceria concretizada entre o IVBAM e o Instituto de Emprego da Madeira, cujo objectivo é o de proporcionar novas ferramentas para a criação do próprio emprego.

A formação é cofinanciada, em 85%, por fundos comunitários e está inserida num conjunto de acções promovidas através do projecto Interreg MAC, “Capacitar pela Inovação, Craft & Art”, o qual pretende promover estas oficinas, contribuindo para a renovação do tecido de executantes das artes e ofícios tradicionais respeitando, contudo, os princípios de que os módulos têm de contar com o número de formandos adequado ao cumprimento do conforto, segurança e distanciamento que o enquadramento vivido assim exige.