Colapso em larga escala
Boa noite!
Há momentos assim, em que não há palavras para catalogar a imensidão de meias verdades, distrações ou omissões em que se especializaram todos quantos são incapazes de liderar a médio e longo prazo e só decidem em função do momento, do 'like' ou do sufrágio que se aproxima.
Pela lógica da navegação à vista ou ao sabor do vento, até às eleições não faltarão promessas fáceis, sendo certo que depois das autárquicas virão outras e assim sucessivamente. Não faltarão também amuos e ajustes de contas, preocupações mesquinhas e pouco ou nada de determinante para o futuro colectivo que enfrenta agora uma tormenta sem precedentes que exige novos hábitos governativos.
Sente-se o colapso que se agravará quando todas as anestesias de natureza financeira e social deixarem de fazer efeito E o mal é global. Tudo porque nos faltam referências que planeiem em larga escala, que pensem para além das bolhas onde se acomodam confortavelmente e que sirvam de forma inclusiva. Quando é que volta a haver estadistas, líderes que nos libertem das vistas curtas, do comentário doentio de tudo o que por si só é eloquente e da politização excessiva de realidades incontroláveis?