JS-Madeira “apoia o que o partido decidir para as eleições autárquicas”
A Juventude Socialista da Madeira realizou a tomada de posse das suas concelhias, duas semanas após as primeiras eleições 100% digitais na estrutura partidária. Olavo Câmara considera importante que estas estejam a funcionar em pleno dada a aproximação das eleições autárquicas.
O presidente da JS-Madeira defende que este processo tinha de ser célere para legitimar os novos órgãos locais e preparar o momento mais importante deste novo mandato, que são as eleições autárquicas.
"Para termos um bom resultado autárquico, precisamos de ter as nossas estruturas internas a funcionar e mobilizadas. Estas são umas eleições muito caraterísticas e de forte implementação local, pelo que se quisermos ter bons resultados, não podemos ter um partido ou uma JS a ser comandada à distância e a partir de uma sede partidária, precisamos de ouvir e ter as estruturas locais a funcionar”, considera Olavo Câmara.
O jovem socialista lembra que “o PS só precisa de ter uma boa estratégia para obter um bom resultado nas eleições autárquicas, porque de resto tem tudo”. Tal como refere, o partido tem meios, pessoas e resultados que facilitam o trabalho, tem 19 deputados na ALRAM, tem os mesmos deputados na Assembleia da República e no Parlamento Europeu que o PSD.
O líder da JS-M aponta que o Governo Regional perdeu a maioria absoluta em 2019 e que o PS ganhou em 5 concelhos nas eleições Regionais, em 6 concelhos nas Legislativas Nacionais e lidera actualmente 4 câmaras. “Temos o melhor ponto de partida de sempre para umas eleições autárquicas e todos estão mobilizados para executar as diretrizes e a estratégia que o partido escolher no sentido de ajudar a construir esse bom resultado”, adianta.
Por seu lado, considera que “ganhar as eleições autárquicas é reforçar o sonho de ganhar as eleições regionais na Madeira” e não acredita que o PS possa andar para trás. Além disso, lembra também que “a JS está diferente: maior, melhor, mais activa e mais representativa” e que a eleição das concelhias veio confirmar mais um importante passo na consolidação regional e local da estrutura e da sua representatividade em todos os concelhos.
“O crescimento nos últimos anos tem permitido expandir a nossa actuação e reactivar várias concelhias inativas, pelo que o momento é representativo da nossa força, vontade e valor de ter uma JS conhecedora da realidade regional, expressiva da sociedade e presente em todos os concelhos, o que não acontece há mais de 15 anos na estrutura e que só reforça o papel que nós teremos no futuro do partido e da Região”, aponta ainda.
Olavo Câmara refere que chegou ao fim um processo de organização da estrutura e do primeiro passo para a renovação e transição que acontecerá na JS-Madeira no próximo congresso regional. Depois do Congresso Nacional, em dezembro, em que foram eleitos os órgãos nacionais e onde a JS-Madeira teve a sua maior representação de sempre nos órgãos, na passada semana foram eleitos os representantes das organizações autónomas da estrutura, como os Estudantes Socialistas, os Jovens Trabalhadores Socialistas, os Jovens Autarcas Socialistas e o Gabinete de Estudos da JS-M, pela primeira vez na história.
Luana Brazão (Funchal), Henrique Pimenta (Santa Cruz), Marco Estrela (Machico), Hector Reis (Santana), Ana Vale (Ribeira Brava), Francisca Ribeiro (Porto Santo) e Iago Silva (Porto Moniz) assumem a liderança das suas estruturas concelhias pela primeira vez. Já Luís Chá-Chá (Ponta do Sol), Gabi Catanho (São Vicente) e Mónica Agrela (Câmara de Lobos) continuam a liderar as suas estruturas, fazendo o seu segundo mandato. Na Calheta, a estrutura já tem um nome, mas aguarda o tempo mínimo de militância para poder assumir a estrutura local.