Saída de Freire é "acto natural" atendendo aos resultados
Emanuel Drumond vê a saída de Luís Freire do Nacional como um “acto natural” atendendo aos resultados que o treinador conseguiu nos últimos jogos.
Questionado pelo DIÁRIO sobre a prestação do agora ex-treinador, o presidente do Grupo ‘Os Alvinegros’ diz que “nunca houve uma estabilização do treinador” e agora, com o campeonato a caminhar para o fim, “era urgente fazer pontos”, situação que não estava a acontecer, já que a equipa “não rendia mais do que aquilo que rendeu nos jogos anteriores e era pouco para nos mantermos na I Liga”.
Agora, resta ao Nacional ter “um treinador que ainda acredite na manutenção na I Liga e possa realmente fazer a diferença e salvar o Nacional”, diz, salientando que é uma situação difícil para a equipa madeirense, como para mais 10 equipas que estão na luta pela manutenção.
Acredita na manutenção na I Liga se houver “querer dos jogadores e da nova equipa técnica”.
Quanto às culpas pela actual situação do Nacional, Emanuel Drumond entende que a SAD do Nacional “deveria ter gerido o projecto ao longo da época desportiva de uma forma melhor”.
Quanto às críticas de alguns sócios, recorda que quando acontecem eleições no Nacional para um projecto novo, “esses sócios não se chegam à frente a apresentar uma candidatura e não demonstram que são capazes de fazer melhor”. Lembra ainda que a direcção da SAD “foi escolhida pelos sócios, foi sufragada há dois anos e é o que vamos ter por mais um ano”.