Desporto

Miguel de Sousa aplaude saída de Luís Freire do Nacional

O nacionalista espera agora que o clube não desça de divisão

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A saída de Luís Freire do comando técnico do Nacional é vista por Miguel de Sousa como uma boa notícia. O presidente da Assembleia Geral do Nacional explica ao DIÁRIO que já tinha proposto a substituição do treinador e felicita agora a Administração do clube por ter concretizado a sua saída, embora admita que “já deveria ter sido feita antes”.

Miguel de Sousa diz que agora o objectivo é “não descer de divisão” e espera que o novo treinador seja “uma pessoa com tudo aquilo que o Luís Freire não tinha e que faça com que o Nacional acabe a época sem descer à II Liga”.

Olhando para Freire como “uma página virada da história do Nacional”, aponta para a falta de experiência e o facto de insistir em tudo o que era perdedor. “Uma pessoa que perde seis jogos consecutivos e não mudou nada em nenhum deles, em termos de sistema de jogo, não é pessoa que se queira para este trabalho”, afirma o nacionalista.

Admite, contudo, que o treinador não é o único culpado pela situação do Nacional. “Num acidente nunca há um único culpado, mas percebe-se que no futebol não se pode mudar todos os culpados e normalmente a única solução possível é mudar o treinador”, explica Miguel de Sousa, salientando que é preciso “aproveitar a equipa que o Nacional tem, quer aquela que partiu do princípio da época, como os reforços que entraram em Janeiro” e que foram contratados porque “alguém observou qualidades para jogarem”.

Recorda que em Janeiro, o Nacional não precisava de suplentes, mas sim de reforçar a equipa que jogava, o que não veio a acontecer. “O Nacional gastou tanto dinheiro em Janeiro e os reforços não jogaram na equipa principal. Isto mostra que o Nacional não se reforçou, apenas contratou mais jogadores para se sentarem no banco de suplentes. Ou então o treinador não esteve ligado a essas contratações e não viu neles qualidades para os por a jogar”.