Desporto

Saída de Luís Freire do Nacional é culpa da "má gestão" do Clube

Domingos Abreu acusa o Nacional de não ter projecto, visão nem estratégia e espera agora por "um milagre"

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Foto Arquivo

Domingos Abreu olha para a saída de Luís Freire do comando técnico do Nacional como "um processo natural", mas "lamentável", resultante de uma questão que não é exclusivamente culpa do treinador, seja este ou outro qualquer.

Em declarações ao DIÁRIO, aponta sobretudo à "má organização do Nacional" que não soube aproveitar o tempo que teve para gerir uma participação de melhor nível na I Liga.

"O Nacional foi a primeira equipa que, na época passada, sabia que ia estar na I Liga e apesar de todas as circunstâncias pandémicas, comuns a todos, teve tempo mais que suficiente para se organizar",. refere o nacionalista, salientando que o treinador acaba sempre por ser o elo mais fraco, quando as coisas não correm bem. No entanto, diz que Luís Freire "acabou por contribuir para isso".

Domingos Abreu espera agora por "um milagre" para que o clube madeirense não desça de divisão. "É possível matematicamente a salvação, mas é preciso qualquer coisa que ultrapasse a limitação do treinador", adverte, apontando para a "fraca estrutura do Nacional".

"Se olharmos para a gestão do clube e da sua SAD, não tem ninguém com formação específica técnica. Uma coisa é ter experiência, mas isso não nos dá competência. Tem uma estrutura de gestão que não tem projecto, não tem uma visão ou uma estratégia e não tendo isso, não consegue escolher os intérpretes para uma estratégia que não se sabe qual é", diz o nacionalista.

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