Madeira

Chega pergunta pelos apoios da Câmara em Santa Cruz e critica gestão a pensar nas eleições

Estrutura regional diz que autarca local é "perito em marketing"

Foto Arquivo
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"Realmente o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Santa Cruz é um perito de alto gabarito em marketing, 'The best'", começa um texto do Partido Chega. E continua: "Satirizando um pouco, diríamos até que está na profissão errada. No mundo do marketing, conseguiria até vender carne a um vegano".

No texto, pessoalizado na figura de Filipe Sousa, o Chega diz que este "possui capacidades extraordinárias de enrolação. Aqui a caça ao voto é o busílis da coisa. Não é que o ano passado fez se o mínimo com o orçamento camarário por forma a poupar uns trocos valentes, e para quê??? Quente, quente. Para em ano de eleições fazer tudo e mais alguma coisa, que oportuno! Se isto não é fazer uma gestão orçamental a pensar nas eleições, não sabemos o que será", criticam.

A estrutura regional do Chega continua: "E sem duvida é muito mais importante comprar radares do que ajudar os empresários de Santa Cruz, até porque, se os empresários não prevalecerem e tiverem de fechar portas, o Sr. Presidente já tem tudo pensado. Os funcionários vão para o desemprego, mas já têm cabazes alimentares assegurados. E se precisarem de ir ao médico com urgência, a câmara também ajuda. A malta de Santa Cruz não precisa de trabalho, precisa é de hortaliças e farinha para viverem felizes e conformados. Não sejam hipócritas!"

Nesse apanhado da actualidade concelhia, refere o partido que "querem dissimular desgraças iminentes com manobras de distração. Aqui ninguém esgrime argumentos desconhecendo a realidade financeira da Câmara.  Importa salientar que o Sr. Presidente tem tanta consideração pelos empresários do concelho que administra que leva a frota automóvel da Câmara de Santa Cruz para uma oficina fora do concelho. Será que não há oficinas de mecânica competentes em Santa Cruz ou haverá outro interesse? A manutenção da frota custará aos contribuintes no mínimo 195 mil euros por ano, em dois anos são 400 mil euros, adjudicado a um único fornecedor! Será que este oportunidade não seria de grande importância para um empresário de Santa Cruz e incentivaria à contratação de mais postos de trabalho? Ou, repetindo, será que existe algum interesse oculto nesta escolha?", denuncia e questiona.

O Chega, garantem, "quer transparência de governação", mas também "quer que aqueles que trabalham sejam informados em conformidade e tenham acesso à verdade e à oportunidade de igualdade, sempre! Somos pela população!", conclui.