Comerciantes do Funchal "precisam de soluções imediatas”, diz PSD
Mais do que ser ouvidos, os comerciantes do Funchal precisam de soluções imediatas. É isto que defendem os vereadores do PSD eleitos à Câmara Municipal do Funchal face à “falta de acção e de responsabilidade da autarquia” que decidiu ouvir os comerciantes “depois de um ano de pandemia”.
Os social-democratas dizem que preciso “responsabilidade, transparência e honestidade para gerir um Município”, algo que “tem faltado a um Presidente que não só não apoiou os seus Munícipes conforme podia e devia, como ainda tem o desplante de afirmar que, agora e passado um ano sobre a pandemia, é que vai para o terreno ouvir os comerciantes e definir uma estratégia de actuação”.
Acusam ainda Miguel silva Gouveia de se limitar a “adiar soluções e a fazer tábua rasa das graves necessidades que existem, bem como dos alertas que foram, desde há um ano, apresentados, concretamente pelo PSD”.
Entendem que a auscultação aos comerciantes a decorrer durante este mês “já devia ter acontecido há um ano”, como forma de “minimizar as graves dificuldades que estes sentiram neste ano de pandemia”, reforçam, vincando o facto do Executivo que lidera o Funchal “ter um grave problema em distinguir os tempos em que é necessário estudar e definir e os tempos em que é preciso agir de imediato”. É caso para perguntar “onde é que o Presidente andou neste último ano?”, ironizam.
Os vereadores do PSD acusam ainda o autarca de “executar 37% e não 100% do seu Orçamento” e de se “refugiar no argumento gasto do chumbo ao Orçamento”. Recordam que que o Funchal e, concretamente, os comerciantes, enfrentam sérias dificuldades, muitas das quais não vão a tempo de ser mitigadas, lamentando que, “graças à inércia e à incompetência desta autarquia”, muitos “foram obrigados a encerrar os seus negócios, a desistir dos seus projectos e a despedir trabalhadores”, sublinham.