Madeira

Governo avança com plano de restruturação para o Porto e Marina do Porto Santo

O investimento ronda um milhão e meio de euros em 2021

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Pedro Calado apresentou hoje, no Porto Santo, o plano de reestruturação para a Marina e a zona do Porto da Ilha Dourada, num investimento de um milhão e meio de euros, dividido em quatro fases.

A primeira fase, que engloba a recuperação de todo o porto, nomeadamente, a recuperação de todo o asfalto, e as infraestruturas de água e de electricidade, já deveria estar no terreno, mas o projecto aguarda luz verde do tribunal, depois de um concorrente ter recorrido ao tribunal.

Segundo o governante, a ideia é poder avançar com as obras dentro de um mês.

A segunda fase dos trabalhos inclui a recuperação da marina. Pedro Calado diz que se trata de uma intervenção que abrange "a zona molhada e a zona seca num investimento de meio milhão de euros", onde serão substituídos os fingers e toda a parte flutuante. “A ideia é dar mais segurança a quem tem aqui as suas embarcações, assim como estabilidade na zona de atracação, através da recuperação de toda a zona de electricidade e de águas que estava degradada”, destacou o vice-presidente do governo.

O projecto terá ainda uma terceira fase para a substituição da parte eléctrica com um custo de mais de 230 mil euros. “Vamos ter a substituição de todos os postes de electricidade, uma nova iluminária e melhores condições para todos os que visitam a zona da marinha, assim como os que utilizam estas infraestruturas”, sublinhou o governante, destacando o investimento superior a um milhão e meio de euros entre o Porto e a marina.

O governante espera poder avançar, no decorrer deste mês de Março com o concurso público internacional para esta fase, e permitir o arranque da zona de intervenção do porto de abrigo.

A quarta fase deste projecto incide no lançamento, até ao final deste ano, da ampliação e recuperação de toda a zona da marina e de doca seca, que vai ajudar a economia do Porto Santo.

Pedro Calado recordou ainda a aquisição de um portaló para que os navios de cruzeiro de pequena dimensão possam desembarcar no Porto Santo.

“Este ano tínhamos previsto a escala de 12 navios de cruzeiro e havia muita dificuldade em fazer o desembarque e o embarque dos passageiros com mobilidade reduzida”, pelo que a aquisição deste portaló permite criar outra acessibilidade e outras condições para que estes navios visitem a ilha dourada.