Santa Cruz ajuda munícipes nas consultas e realização de exames médicos
A Câmara Municipal de Santa Cruz aprovou, hoje, na sua reunião ordinária, apoio financeiro para a realização de consultas e exames médicos, através da a ratificação do despacho que surge pelo facto de a pandemia ter originado um agravamento nas condições de acesso aos cuidados médicos, nomeadamente no que concerne às cirurgias, para as quais o Município já tem um programa de apoio, mas também às consultas de especialidade e realização de exames médicos para detecção precoce de tumores e outras enfermidades em várias especialidades, tais como Cardiologia, Gastroenterologia, Neurofisiologia, Ortopedia, Oftalmologia, Pneumologia e Urologia.
Por esta razão, a Autarquia alargou a intervenção a mais valências na área da saúde, com o apoio a consultas e a meios auxiliares de diagnóstico, por haver um número elevado de munícipes que necessita realizar exames complementares de diagnóstico e exames especiais. “Nestas circunstâncias, torna-se muito difícil aos munícipes assumirem valores elevados com despesas de saúde, sobretudo aqueles que estão a passar por problemas acrescidos ao nível da precariedade laboral e outros ainda por se encontrarem desempregados”, vincou Jaime Silva.
Ciente desta dura realidade e com o intuito de colmatar as lacunas existentes no Serviço Regional de Saúde, o qual não tem respondido de forma satisfatória à procura de exames médicos por parte da população em geral, tendo os cidadãos que acorrer aos serviços privados de saúde, o Município de Santa Cruz reabrirá o seu programa direccionado à saúde dos seus munícipes na vertente das consultas e/ou exames de diagnóstico que poderão estar na base de uma eventual cirurgia e/ou de uma problemática clínica.
No que concerne aos critérios de selecção será privilegiada a situação clínica e os rendimentos/situação socioeconómica resultantes da aplicação da matriz de classificação com as diferentes variáveis abaixo apresentada.
“Santa Cruz volta a ser pioneira com mais esta medida na área da saúde, que encontra a sua plena justificação numa política social que não pode ignorar as necessidades particulares dos munícipes, mas que também não pode ter uma atitude de fechar os olhos a uma conjuntura mais vasta, nomeadamente às áreas que cronicamente falham ao nível da política do Governo Regional”, referiu Filipe Sousa.