Madeira

Produção do ramo agrícola na Madeira estava a crescer 1,4% em 2019

None

A produção do ramo agrícola na Região Autónoma da Madeira fixou-se em 105,4 milhões de euros em 2019, um crescimento de 1,4% em termos nominais face ao ano anterior, segundo as Contas Económicas da Agricultura Regionais (CEAREG), divulgadas ao final desta manhã pela Direcção Regional de Estatística

"Do total da produção agrícola regional de 2019, 83,5% foi proveniente da componente vegetal e 11,9% da animal, sendo que as restantes parcelas derivaram de serviços agrícolas e actividades secundárias não agrícolas", especifica a DREM, que compara com os dados nacionais, onde "o peso da produção vegetal foi inferior (57,9%), embora se tenha revelado também mais preponderante que a parte animal (36,9%)".

Também desagrega a componente da produção vegetal, cujo total foi de 88 milhões de euros, no qual se constata que "as parcelas mais representativas foram as hortícolas frescas (26,9 milhões de euros, -7,6% que em 2018) e os frutos subtropicais (18,2 milhões de euros, +11,5% que no ano de 2018)". Já "a principal fatia da produção animal, cujo total foi de 12,6 milhões de euros, derivou da avicultura, que concentrou 54% daquele total", acrescenta.

Também refere que "à actividade agrícola está inerente a utilização de uma série de bens e serviços que constituem os consumos intermédios", sendo que "esta variável rondou os 45,4 milhões de euros em 2019 (+0,3% que em 2018)".

Destaca "a diferença entre produção agrícola e consumo intermédio", que  constitui o chamado Valor Acrescentado Bruto (VAB) agrícola e que em 2019, "fixou-se em 60 milhões de euros, crescendo 2,3% em termos nominais entre 2018 e 2019".

Por fim, no que toca "à Formação Bruta de Capital Fixo, uma das parcelas do Investimento, ascendeu aos 5,3 milhões de euros, +1,3% que em 2018".

Dentro de um ano saberemos com certeza o impacto que a covid-19 teve nesta vertente do Sector Primário, um dos mais frágeis da Madeira e passíveis de sofrer com as crises económicas, sendo certo que os primeiros 'sinais' podem não serão positivos.